A crise econômica brasileira e a necessidade de organização das finanças fazem com que cada vez mais médicos observem com atenção a possibilidade de investirem no exterior e até mesmo dedicarem mais tempo operando em bolsas de valores e com outros tipos de estratégias financeiras.
Faz algum tempo destacamos a importância da estruturação financeira para o médico. Neste artigo vamos trazer alguns exemplos de profissionais que optaram por se aprofundar e diversificar sua atuação em outras áreas.
As opções para investimento nos Estados Unidos, por exemplo, se mostram variadas. No campo de ações, os papéis de companhias farmacêuticas e fabricantes de produtos de consumo, como Johnson & Johnson, Pfizer e United Health Group são boas opções para esse ano. O setor de Saúde e o de cuidados com idosos podem atrair a atenção de agentes do mercado e registrar altas.
Isso ocorre devido ao aumento da população idosa no mundo total e na maior economia do mundo isso não seria diferente.
Além disso, os investimentos em imóveis também são outra opção a ser considerada. A crise de 2008 parece ter ficado para trás. Conforme a evolução do índice S&P/Case Shiller, a partir de 2011, os preços já se aproximam de 50% de crescimento.
O primeiro passo para entrar neste mercado é escolher a região onde se vai adquirir a propriedade. Não é necessário green card e nem visto de residência para iniciar esse tipo de investimento O público brasileiro fez uma opção, já há algum tempo, pela Flórida.
Neste cenário, o médico que espera realizar investimentos na Terra do Tio Sam tem algumas opções para analisar e deve ter em mente o tempo necessário para a recuperação de investimentos.
MUDANÇA DE RUMOS Em uma matéria recente, publicada pela revista Exame, a médica ortopedista e cirurgiã Erika Kalil afirmou que deixou a carreira médica para operar somente na Bovespa.
A médica faz day trade, termo utilizado no mercado financeiro para quando um operador compra e vende um ativo no mesmo dia. É um tipo de operação bem arriscada, pois em poucos minutos você pode ver seu dinheiro virar pó ou seus recursos se multiplicarem, enquanto avalia minuciosamente os gráficos de desempenho dos papéis.
De acordo com a revista, Erika conseguiu se adaptar bem à nova função. “Eu parei de clinicar há alguns anos e fui trabalhar em empresas, ainda dentro da minha área, mas me cansei aos poucos. Comecei a pensar no que eu iria fazer para manter uma boa qualidade de vida, uma entrada de dinheiro mensal, e que eu pudesse fazer meus próprios horários, com um ganho compatível ao que eu tinha quando trabalhava como médica”, pontuou.
Um tempo atrás, um grupo de médicos montou um clube de investimentos e que após um período acabou se associando à Woodford Investments. Denominado “Médicos em Ação, o grupo chegou a originar o livro “Bolsa de Valores para Médicos”, escrito pelos médicos Francinaldo Gomes e Francisco Vaz Guimarães Filho.
Existem ainda muitas outras opções de investimento na terra do Tio Sam para clientes internacionais, como apólices de seguro de vida com resgate, onde o valor da “investment account” pode ser atrelada a vários fundos de investimentos, como um portfólio de carteira de renda variável, administrada da forma mais profissional possível, pelos maiores gestores do planeta, como JP Morgan, American Funds, Fidelity Investments, Lazard Funds, American Century entre centenas de outras famílias de fundos.
Veja esse vídeo que descreve um pouco esses contratos.
Por fim, temos ainda um mercado secundário de vendas de apólices de seguro de vida, onde se buscam retornos de 6% até 10% ao ano, sem um centavo de risco no mercado de ações. Este mercado nos Estados Unidos que hoje gira mais de US$ 100 bilhões ao ano.
Em resumo, você não aposta na subida ou queda de uma ação, mas sim, quando um sujeito irá falecer e de acordo com cálculos atuariais americanos, esses cálculos são tão precisos, que o erro chega a ser na sexta casa decimal. Dessa forma temos uma fórmula matemática de sucesso apostando na morte dos segurados.
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