Se alguém dissesse que após a posse de Donald Trump nos Estados Unidos, a bolsa americana viveria um de seus melhores momentos na história poderia ser taxado de lunático.
No entanto, o comportamento de alguns índices, como S&P500 mostra que esse pensamento está bem perto da realidade.
O desempenho das ações listadas no índice viveu um verdadeiro rally, crescendo 19% ao final do ano passado.
Em um artigo publicado no final do ano passado, a CNN mencionou alguns dos pontos que ajudaram neste panorama. “O mercado de ações em expansão é o resultado do crescimento econômico ressurgente e dos lucros corporativos. O maior catalisador foi, provavelmente, o corte radical de impostos que o presidente Trump acabou de assinar, o que, com o tempo, poupará bilhões de dólares às empresas sobre o que eles devem ao Tio Sam. Crucialmente, a lei tributária fornece incentivos que incentivam as empresas a devolver os lucros estrangeiros mantidos no exterior. A Moody’s estima que a montanha de dinheiro do exterior totalize um recorde de US$ 1,4 trilhão”.
Ainda de acordo com a emissora americana a entrada de recursos pode aquecer ainda mais o mercado acionário. “A esperança é que as empresas usem parte desse dinheiro repatriado para criar empregos com novos gastos em equipamentos e fábricas. No entanto, Wall Street está antecipando que uma grande fatia do dinheiro será destinada a recompras de ações e ao pagamento de dívidas – ações que devem estimular ainda mais os preços das ações”, concluiu.
A mesma tendência de crescimento foi observada no Dow Jones, que expandiu para 20 mil pontos e na Nasdaq, que cresceu 29%.
TENDÊNCIAS
Se o mercado americano pode se apoiar e aproveitar do bom desempenho das ações, esse movimento também acaba impulsionado pelo ambiente mais positivo do mercado imobiliário.
Considerado o grande responsável pela crise econômica de 2008, o setor vive expectativa de expansão em diversas regiões dos Estados Unidos.
A lista é puxada pelo Centro de Los Angeles, que deixou para trás os tempos de violência e hoje se prepara para receber, em 2028, os Jogos Olímpicos. O evento deve trazer mais investimentos para a região, que deve dividir espaço entre empresas de tecnologia e residências.
Outra cidade que também está no radar dos especialistas em real estate é Austin, no Texas. O local vive bom momento no setor de imóveis comerciais e tem potencial por conta da população, que já chega a 2 milhões de habitantes.
Ainda aparecem como possíveis pontos de crescimento, as cidades de Seattle, Minneapolis e Chicago.
Bolsa americana tem entrado desde a entrada do Trump. 2 pilares imobiliário e bolsa. SP 500. Setores.
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